sábado, 31 de maio de 2008

Então tá...a garota preguiçosa prefere pedir do que procurar.

Alguém me perguntou: qual é o site da Reuters?
A resposta deveria ser somente: www.google.com.br.

Mas, como sou de boa vontade, vamos compartilhar com todo mundo:

Da Reuters Brasil é: http://br.reuters.com/
Da Reuters é: http://www.reuters.com/

E, aproveitando o ensejo, vai aí uma dica muito boa para quem curte fotojornalismo:
http://www.news.com.au/gallery/large/0,25692,5027964-5014991-1,00.html

Lá estão as mesmas fotos do slide show que publiquei dias atrás mais outras sensacionais. Ao todo, são 100 fotos da Reuters com ótima resolução.

PMF lançará candidatos em todos os municípios brasileiros


(direto da sucursal de Brasília)

O mais jovem partido brasileiro, fundado no último dia 28, o Pouco Me Fudendo (PMF) promete concorrer nas próximas eleições com candidaturas próprias a todos os cargos, em todos os municípios brasileiros. Esta foi a posição assumida pela secretária geral do partido, a Zebra, em reunião com a imprensa realizada em Brasília, na última sexta-feira.

De acordo com a Zebra, o PMF lançará os candidatos da legenda em uma grande festa, que será realizada no dia 3 de julho, em um sítio em Macacos, região metropolitana de Belo Horizonte.

Alertada pelos jornalistas sobre a impossibilidade de registro de candidaturas após o dia 30 de junho, a secretária foi veemente. “Estou pouco me fudendo. Aguardem-me em 2010”, foi o que ela disse, enquanto posava para os fotógrafos.

De acordo com a assessoria do partido, uma das fotos tirada no dia, a que figura acima, será utilizada como símbolo do PMF.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Assim caminha a humanidade


Às vezes a gente parece o centro de tudo.
Noutras, a gente parece que esta na periferia.
De repente a gente vira órbita.
Noutra hora orbita.
Quando assusta, é orbitado.
Mas o importante é ficar assim,
caminhando por aí.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Sempre (h)a dúvida

Internet é assim...a gente tem acesso a tudo, mas nem sempre pode ter a confimação da veracidade sobre o que é dito.
Assim, sempre surgem pensamentos interessantes, reputados a fulanos ou a beltranos, que não temos como haver, diretamente, a responsabilidade do dito. Isso só seria possível falando com os caras para saber se eles disseram o que dizem que eles disseram...
Autores de boa inteligência vivem se escondendo à sombra de famosos.
Aí, cabe a quem lê buscar confirmação. Será que a frase é do fulano? Será que o texto é do beltrano?

Tem uma frase boa, reputada a Millor Fernandes, publicada na página http://www.oseuguia.com.br/frasescelebres.html, que merece audiência, independente da autoria.

Fique tranqüilo: você pode não estar preparado para a inteligência artificial, mas o computador cada vez está mais preparado para sua burrice natural.

Será que Millor se ateve a isso?

Não, não.

Francis Bacon não foi o cara que teve a idéia de defumar o toucinho do porco.

Tempo bom

Quem se lembra da campanha “Mexa-se”?
E do Juca Chaves cantando “mexa-se, mexa-se, é gostoso pra chuchu...”?
Quem se lembra da frase “Brasil, ame-o ou deixe-o”?
E quem se lembra do complemento que o Pasquim fez pra frase: “o último que sair apaga a luz do aeroporto”?
Quem se lembra da frase “sabendo usar não vai faltar”?
E do “passa ele pai, passa ele”?
Quem se lembra da camisa branca e do short azul, os dois de tergal?
Quem aí teve carteirinha de “Amigo da PM”?
Quem se lembra do Delfim Neto no ministério?
E do Geisel, que era filho de um pastor alemão?
Ah! E quem se lembra do Figueiredo dizendo: “quem for contra a democracia, eu prendo e arrebento”?
E da musiquinha “noventa milhões em ação, pra frente Brasil, do meu coração...”?
Quem lembra da dupla “Cosme e Damião”?
Alguém se lembra da Transamazônica?
E do Riocentro?
Do SNI, alguém se lembra?
E do general Vernon Walters?
E das esmeraldas do Ibrahim?
Alguém se lembra dos contratos das usinas termonucleares?
E do Herzog?
Do Flávio Cavalcanti, alguém se lembra?
E do Marinho?
Pelé, Rivelino, Gerson & Cia., alguém se lembra?
E do Dadá Maravilha?
Do João Saldanha?
E, por falar nisso, alguém se lembra do Zagalo?
Quem se lembra do Emílio?
E do Juca Chaves, de novo, cantando “upa, upa, cavalinho sem medo, leva pra Brasília o presidente Figueiredo...”?
Tempos bons aqueles...

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Fotos Reuters


Reuters2007.


From: carloscasal, 8 minutes ago





Fotos muito interessantes


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Vida de drogado


Não sei se de fato é do Veríssimo.
Mas, mesmo assim, vale a leitura.


From: okuhara, 1 month ago








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terça-feira, 20 de maio de 2008

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Quanto vale a nossa fé?



Vale a pena dar uma olhada neste vídeo, que mostra como o poder econômico pode desconhecer a existência das pessoas, das tradições e da nautreza.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

A lot of asses in the crowd


Tem uma jornalista, que escreve para os jornais O Tempo e Pampulha, aqui em Belo Horizonte, que me agrada muito. É a Bianca Alves, que faz uma crônica no caderno de veículos. Sabe daquelas pessoas com quem, automaticamente, você se identifica? Pois é. Com ela foi assim. Amor desde a primeira crônica.

Ela fala de um jeito livre, como quem conversa num boteco. Isso, sem perder a necessária correção que o jornalismo exige. Sem grandes ares, sem pretensões exageradas, ela dá muito bem o recado para quem gosta do assunto “carro”. E pra quem não está nem aí, também.

Esse é o maior barato da Bianca. Ela comenta o assunto como quem adora, mas entende tanto quanto qualquer motorista mediano. Brasileiro é assim. Tem paixões que não entende muito bem. Aí, entre uma conversa e outra, ela vai dando o recado. Ela compartilha as mesmas ansiedades do motorista. Faz isso sem filosofar na empadinha, como quem sabe muito bem que não conhece todas as verdades. É muito bom ler as crônicas da Bianca.

Dia destes a Bianca estava falando sobre a mesmice com a qual andam os carros pelas ruas. Quando a pessoa fala de coisas comuns, de maneira simples, acaba atingindo o consciente coletivo.

Há algum tempo eu venho reparando nisso. A grande maioria dos proprietários procura cores discretas, que não provocam a atenção. Preto e prata é o que mais se vê.

One more ass in the crowd, dizia a frase em uma casmiseta que vi há muitos anos na Praça 7. Putz! Naquele dia, senti um certo desconforto por me identificar com a frase. Na vida urbana é assim. Todo mundo é mais uma bunda na multidão. E o que é pior: a maioria deseja ser assim. Ser diferente, se destacar, pode ser arriscado. Grande parte prefere o preto e o prata. “É mais fácil vender depois”, justificam.

Em 1972 meu pai teve uma Variant vermelha. Dois anos depois, o carro da minha mãe era um Chevette, também vermelho. Em 1979 minha irmã ganhou um Fiat 147, amarelinho, amarelinho. Anos mais tarde sofri um acidente com o Fitinho, que deu PT. Com o dinheiro do seguro, meu irmão comprou outro 147. 1.300, Rallie, com frente europa. Vermelho! Em 1993 minha mãe teve um Uno. Vermelho! E nesse tempo todo, eu aqui e ali, filando o carro de todos.

É verdade que lá em casa também já teve Vemaguete cinza, Caravan bege, Chevette bege e Gol de um azul metálico bem na dele. Eu mesmo tive um Golzinho BX de cor esquisita, indefinida, que ficava entre um verde, um azul, um cinza e um burro fugido. Mas, o que o povo gosta mesmo é do amarelo, do vermelho ferrari. Gente mais ousada manda até um laranja. Mas, ir até aí eu não me arrisco.

Houve tempo no qual as cores eram muito bem vindas nas ruas. Opalões azuis, Mavericks verdes, Caravans vermelhas, Passats vinhos e outras beldades coloridas eram vistas com mais facilidade andando por aí.

Quando em 1908 Henry Ford lançou o Ford T, inaugurando a produção em série de automóveis, teria proferido a célebre frase: “o cliente pode ter o carro da cor que quiser, desde que seja preto”. O preto então homogeneizou as carrocerias dos veículos por muitas décadas. Um ou outro fabricante topava ousar e lançar alguma coisa diferente. Depois da 2ª Guerra as coisas mudaram um bocado e as cores começaram a chegar às ruas. Hoje em dia parece que todo mundo está pensando de novo igual ao velho Forde e a idéia de que o carro deve ser discreto, de cor insignificante, dá a tônica.

Hoje eu estava descendo para trabalhar, a pé, como convém a quem vive em uma cidade na qual o trânsito é uma merda, e como pode, quem mora relativamente próximo do local de trabalho, e como tem quem que ser, que está sem carro próprio, e notei esse comportamento blasé. Tudo muito igual, tudo muito da mesma cor.

A lot of asses in the crowd.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Laço de fita: review

Volta e meia eu abro meu coração para uma inspeção.
Olho por aqui uns furos, por ali umas cicatrizes.
Felizmente não encontro poeira.
Encontro sim um monte de histórias velhas, que em algum momento achei que meu coração já não guardaria. São histórias bem polidas, bem conservadas, que, de tão brilhantes, ainda parecem novas.
Por isso mesmo, de tão lustrosas que estão, prefiro deixá-las lá, enfeitando o alto da lareira que aquece a minha vida.
Neste ambiente que me é agradável, transito descalço, sem precaução. Sento-me ao chão nos invernos de mim mesmo para aquecer aquilo que a alma chama de espírito. Respiro nas janelas, quando o verão de minha razão me desidrata.
Nestes momentos de apreciação, fixo o olhar sobre um monte de adereços e decorações distribuídas pelas paredes cardíacas.
Dia desses encontrei uma fita. Ela está bem amarrada, bem enlaçada, bem ajustada em um anel que se forma na conexão que existe entre meu coração e minha razão. A fita não tem cor nem forma, não brilha nem absorve a luz. É uma fita simples, mas forte. Consistente. E muito bem enlaçada.
De tão segura que está a fita, sempre por infeliz conveniência, deixo de vê-la, em momentos de soberba.
Mas, ela já parece parte do meu próprio coração. Mesmo quando tento desejar que não.

Ah! Como é bom quando abro esse meu coração despoluído, e nele entro sem medo. Agora é muito bom quando revejo a fita e o laço da fita tão necessária.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Dignidade

Dignidade. Tem gente que profere esta palavra como se falasse sobre um dom, uma coisa sagrada ou um estilo de vida.
Mas o que será, de fato, “dignidade”?
Por definição do dicionário Língua Portuguesa On-line (www.priberam.pt/dlpo) dignidade é:

do Lat. dignitate


s. f.,

qualidade de quem ou daquilo que é digno;
respeitabilidade;
nobreza;
elevação de sentimentos;
pundonor;
seriedade;
honraria;
título;
posto eminente ou cargo elevado;
autoridade moral;
ant.,
dignitário.


Ou seja, considerando a definição, digna é a pessoa respeitável, que tem sentimentos elevados, nobres. É a pessoa séria, honrada, que tem autoridade moral.


A definição ainda permitiria dizer que as pessoas que possuem títulos, ocupam cargos ou postos eminentes são pessoas dignas. Infelizmente, a realidade diz o contrário. No mundo no qual vivemos existem muitas pessoas sem nenhuma respeitabilidade, pessoas completamente destituídas de autoridade moral, que ocupam postos ou cargos elevados. Mas, isso é uma outra história. Em outra instância, existem pessoas humildes, que são donas de extrema dignidade. Mas, isto também é outra história.


O que vale entender é que a dignidade não está, necessariamente, associada a funções que as pessoas ocupam na vida. Claro, existem funções extremamente indignas. Não é possível, por exemplo, perceber dignidade em um traficante. Por outro lado, é preciso verificar se é digno a pessoa contrariar a própria vontade, aquilo que entende como ideal na vida.


De qualquer maneira, é preciso que a pessoa encontre dignidade naquilo que faz. Porém, mais do que isso, é preciso buscar a dignidade do que pode ser feito. É indigno deixar de explorar as potencialidades, deixar de buscar a realização das próprias vontades. Mais ainda, é indigno deixar de garimpar novas oportunidades e a capacidade de realizar as potencialidades.


Meu pai contava a história de um sujeito que fora ser médico para agradar o pai, padre para agradar a mãe e chefe de bandido para agradar a si mesmo. Ou seja, mesmo buscando agradar a sociedade, o sujeito sente a necessidade de agradar si próprio. Mesmo que seja por meio de um exercício indigno de vida. Há pessoas que preferem a indignidade à dignidade.


Porém, é preciso considerar a possibilidade de que os valores elevados de uma pessoa sejam suficientes para movê-la no sentido da busca por feitos elevados. Toda função é necessária. Contudo, se uma pessoa tem a oportunidade de se transformar em um arquiteto, tem dons para ser um arquiteto, e tem o desejo de ser um arquiteto, não há porque esta pessoa permanecer como pedreiro. Nada contra os pedreiros, muito antes pelo contrário. Esta é uma das profissões mais dignas, mais necessárias e mais antigas do mundo. Mas, é preciso entender que o ser humano deve buscar colocar em prática as potencialidades que possui. O arquiteto e o engenheiro civil, por exemplo, nada mais são do que pessoas que tiveram a oportunidade e buscaram alcançar uma potencialidade maior para as habilidades que têm. É claro que muitos só conseguiram um diploma. Mas, isso também é outra história.


Cabe verificar que a oportunidade nem sempre se alcança facilmente. Muitas vezes ela tem que ser extraída a fórceps de uma vida que nem sempre é justa. Não espere justiça da vida, bem diz o meu irmão. Muitas vezes não conseguimos realizar o que desejamos pelo simples fato de não entender o que desejamos. Em muitos casos, só a experiência da vida dará o necessário entendimento. Uma vez entendido, a qualquer tempo, deve haver a dignidade da busca pela realização.


Por outro lado, existem pessoas que desejam as coisas de maneira fácil. Algumas alcançam. Outras permanecem na indignidade de esperar que tudo aconteça, sem esforço. Outras, ainda, nunca acreditam que são capazes de realizar e desistem antes de tentar.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Meia idade até que é legal ou a crise da meia idade dá barato

Agora que eu cheguei à meia idade é que entendi o que é essa tal “meia idade”. A meia idade é a adolescência da velhice. É quando o sujeito é chamado de garoto pelos idosos e de tio pelos garotos.
Num dia eu estava assistindo a uns programas, destes de história, que falavam sobre a Segunda Guerra. Um era sobre batalhas aéreas e o outro sobre o U.S. New Jersey, o último encouraçado, que agora é museu flutuante. As datas que eram mencionadas nos programas eram de vinte e poucos anos antes de eu nascer! Ou seja, um sujeito que nasceu durante a Segunda Guerra tinha vinte e poucos anos quando eu nasci.
Por outro lado, conversando com meus sobrinhos, de vinte e poucos anos, dá para entender que fatos que ocorreram nos anos 1980, quando eles nasceram, que para eles são fatos distantes, parecem ser recentes para mim. O que aconteceu nos anos 1970 para eles é história. Para mim, fez parte da minha vida.
Entendi o que é meia idade. Agora, escrevendo este texto, estou entendendo o que é a tal crise da meia idade.

sexta-feira, 9 de maio de 2008



Esse aí é o Caxambau, quando era menino, passando férias no Tibet.

Tô no PMF

Ai,ai. A raiva é tanta que dá até vontade de rir. Já não é de hoje que venho falando que PT e PSDB sempre foram farinha do mesmo saco. A diferença é que um bebia 51 e o outro bebia Cavalo Branco. Agora os dois estão tomando Johnnie Walker. Blue Label. Não têm bico para Chivas. Mas isso é questão de opinião. Só que o seguinte, os dois trocaram tantos tapas em praça pública que poderiam, pelo menos, disfarçar um pouco o caso patológico que os une.

Eu tive meus tempos de petista. Nunca escondi isso de ninguém. Sabe? É igual quando a gente faz cocô na calça branca. Se não dá pra disfarçar, o jeito é assumir a freada da bicicleta. Putz, também já fiz um monte de merda na vida. Não fosse assim, de que valeria ela ser vivida? Acho graça é da galera que metia o pau no PT e defendida o FHzito e seus asseclas como se tratasse de um caso da Santa Inquisição. Fernando era o papa. O PT era o trono do capeta.

Atualmente sou filiado ao PMF. Pouco me fudendo. Torço pelo PMF. É meu time preferido. Depois vem o galo.

Se esse blog não fosse família eu ia dizer o que queria que políticos, jogadores e dirigentes de futebol fizessem junto com o Ronaldo e com os companheiros(as?) dele de balada no motel.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Do contra

Qual o significado da palavra "caxambau"? Não faço a mínima idéia. Acho que ela não tem um significado preciso, se é que tem algum. É uma daquelas que surgem do nada, pra definir alguma coisa que ninguém sabe o que é. Mas, se alguém tiver alguma resposta, ela será muito bem vinda.

Da minha parte, só sei que o Caxambau era um sujeito do contra, que morava lá na terra dos meus pais. Dores de Campos fica ali, do lado de Prados, entre São João Del Rei e Barbacena, aqui em Minas.

Falar que o cara era do contra é pouco. Ele era muito do contra. Contestava qualquer coisa e qualquer um, só pelo prazer de não concordar. Se o dia estava claro, ele apostava que ia chover. Se estivesse frio, lá estava ele em mangas de camisa. Se estivesse calor, sapecava por cima um paletó e um chapéu. Se falassem que era preto, ele diria que era branco. Se quisessem quente, era frio que ele entregava. Entre os udenistas ele era PSD. Entre os pessedistas, era UDN. Daí, dá para tirar uma idéia.

O sujeito era tão do contra que virou adjetivo. Lá em casa, quando eu era menino, e contestava só pelo prazer de não concordar, meu pai me chamava de Caxambau. Ou de Caxamba, num diminutivo carinhoso. Carinho lá à moda dele. Mas o privilégio não era só meu. O povo lá de Dores, até hoje, tem na ponta da língua a qualificação para quem vive discordando de tudo.

Hoje em dia somos forçados a concordar com tudo, sem discutir. Vivemos a assinar contratos com operadoras de telefonia, com planos de saúde, com consórcios e com o cassete a quatro sem ter a mínima oportunidade de discordar. O contrato já vem pronto. As cláusulas são inquestionáveis. Com uma educação forjada a cursos de (má) capacitação, os atendentes, vendedores, gerentes e outros escravos do sistema nos obrigam a concordar com tudo. Assim faz a imprensa, assim fazem os políticos, assim fazem os empregadores, os fabricantes de produtos, os fornecedores de serviços e todo o resto. Nós, cá de nossa parte, vivemos a dizer amém.

Esse blog (acho que o terceiro ou quarto que tento levar adiante) tem a proposta de contestar,pelo simples prazer de contestar. É uma homenagem ao Caxambau? Sim. Mais do que isso, também é uma homenagem aos meus pais que me apresentaram a história do tal Caxambau. Mais, muito mais, é uma homenagem a quem adora ser do contra, quem adora contestar.